MARINA VIANA
Direção Geral:
“Manual Dx Guerrilheirx Urbanx” (Cefar(t)) (2017)
"Participei de dois espetáculos de formatura do Cefar(t), o primeiro, 'Play Me', com direção de Rodrigo Campos em 2012, atuei como dramaturga. Em 2017 fui convidada para a direção, apresentamos Manual dx guerrilheirx urbanx, livremente inspirado no texto de Carlos Marighella de 1969, intitulado 'Mini Manual do Guerrilheiro Urbano'. Em 2018 atuei em codireção com Guilherme Augusto e Bete Arenque no espetáculo do Cefar(t) em Cena, 'Tragédia e Purpurina'."
Marina Viana Pereira é atriz, dramaturga e diretora teatral graduada no curso de Artes Cênicas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com habilitações em Licenciatura e Bacharelado em Interpretação Teatral desde 2005. É integrante dos Grupos: Mayombe Grupo de Teatro, Teatro 171, Cia Primeira Campainha, e é colaboradora de varios outros coletivos da cidade de Belo Horizonte (MG). Tem uma banda, já publicou Zines, realiza prêmios e faz cabarés. Posou como modelo vivo na Escola de Belas Artes pra ajudar no orçamento da casa. Atriz e modelo. Escreve manifestos e plagicombina canções alheias.
Junto da Primeira Campainha atuou e coescreveu os espetáculos “Elisabete etá Atrasada” e “Sobre Dinossauros, Galinhas e Dragões”, ambos de 2010. Em 2014 estreou também com a Campainha os espetáculos “Isso é para a dor” e “A Tardinha no Ocidente”, assinando neste ultimo tambem a dramaturgia. Trabalhou como atriz em Sarabanda, adaptação do filme homônimo de Ingmar Begman, sob direção de Ricardo Alves Junior e Grace Passô. Estreou também o espetáculo solo “Festival de Ideias Brutas, ep. 01”, sob direção de Rodrigo Fidelis. Em 2015, estreou Pereiras juntamente com Rodrigo Fidelis e dirigiu Calor na Bacurinha, espetáculo manifesto do coletivo feminista carnavandalizado Bacurinhas. Em 2016 estreou junto ao Mayombe o solo “Amor: Manifesto Antiacademicista pró bruxaria sem rigor conceitual do meu lado ocidental que Eurípedes desconhece”, uma leitura de Medeia, e A Mulher que andava em círculos, uma homenagem às mães da praça de maio argentinas e ao movimento mães de maio do Brasil, uma reflexão afetiva sobre memória, história e esquecimento. Em 2017 finaliza dois textos dramatúrgicos, “O Anarquista” (a convite do projeto Janela de Dramaturgia) e MPB: Peça Manifesto em três estrofes e um refrão” (Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte) e dirige o espetáculo de Formatura da escola de Arte Dramatica do Cefar(t) (Fundação Clovis Salgado): “Manual dx Guerrilheirx Urbanx” livremente inspirado no Mini Manual do Guerrilheiro Urbano de Carlos Marighella.
Desde 2017 é colaboradora do Pigmalião Escultura Que Mexe, assinando a dramaturgia de dois espetáculos da cia em parceria com Eduardo Felix. Macunaíma Gourmet e Brésil: Bonequeiro Sudaca expõe suas contradições para uma plateia francesa.
Em 2019 estreia novo solo. MPB: Peça Minifesto em Três estrofes e um refrão. Como co-diretora estreia o solo da atriz do Grupo Galpão Teuda Bara: Luta.
Juntamente com o coletivo curitibano Estábulo de Luxo e Casa Selvática inicia desde 2016 a Saga Movedete ex Machina em Cabaré Voltei Oswald Roi Ubu. Cabaré Work in progress e interestadual que pesquisa dentre outras coisas a revolução e o carnaval. Em 2018 participa como curadora e artista junto com a Casa Selvática da residencia artistica A Reinvenção do Cabaré (residência artística para cabareteiros ibero- americanos) realizado junto ao Iberescena.
Entre 2011 e 2012 publicou o Zine o Mimeógrafo (https://issuu.com/primeiracampainha7), juntamente com a Primeira Campainha. Também com a Campainha realiza o Prêmio Banana Rosa no Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto. Desde 2015 faz parte da Banda Viada e é professora de Interpretação da Escola de Teatro da PUC MINAS. Com o teatro171, coordena o espaço171, espaço de ocupação e compartilhamento artístico onde acontecem atividades etílicas e culturais como o VAREJÃO (Varietê Artístico de Risco, Eclético, Jocoso, Anárquico e Onírico) em parceria com This is Not.
Foto: Acervo Pessoal
Última atualização:07/07/2021